Abian Laginestra, Caio Gabriel Oliveira, Ingrid Braren, Joyce Freitas
Overview: A revolução digital acelerou a transformação da sociedade e o acesso à Internet facilitou a oferta de serviços em todas as áreas. Ao mesmo tempo em que ganhamos agilidade e eficiência no nosso dia a dia, passamos a expor nossos dados pessoais na rede mundial de computadores.
Serviços básicos passaram a ser disponibilizados com muito mais rapidez devido ao uso dos meios virtuais, como comprar uma passagem aérea online, emitir a segunda via da conta de luz ou contratar serviços de streaming para a TV.
Entretanto, para isso, precisamos preencher formulários contendo nossos dados pessoais – número da identidade, CPF, nome completo, e-mail etc. Dependendo do site, inserimos informações sensíveis como orientação sexual, etnia, biometria, posicionamento político ou filosófico ou religioso, dados de crianças e adolescentes, entre outros.
Mas o que acontece com essas informações? Onde elas ficam armazenadas?
Ao mesmo tempo em que a informatização de serviços trouxe benefícios, também nos tornou mais vulneráveis. Vazamentos de dados podem criar grandes transtornos na nossa vida. Os dados expostos podem ser usados por cibercriminosos para abrir contas bancárias, solicitar empréstimos, clonar cartões e mais uma miríade de ações criminosas que têm potencial para causar danos financeiros, emocionais, comerciais e profissionais.
Empresas privadas têm sido vítimas de ataques com pedidos de resgates de grande vulto que afetam seus processos de negócios e viabilidade operacional. Grandes ataques foram registrados contra diversas empresas brasileiras em 2021.
No plano governamental, a informatização dos serviços estatais também se tornou alvo de criminosos que ameaçam explorar vulnerabilidades de infraestruturas críticas que podem ocasionar o caos em um país. Ataques a setores essenciais como energético, distribuição de água, exploração de petróleo, transporte, comunicação, controle alfandegário, instalações e equipamentos militares e nucleares, além de ataques a ministérios, tribunais, influências no sistema eleitoral, entre outros, podem afetar todas os entes da administração pública, seja na esfera federal, estadual ou municipal.
Diante desse cenário ameaçador, a cibersegurança tem sido uma preocupação cada vez maior tanto das empresas privadas como dos governos de várias partes do mundo.