André Macieira, Daniel Karrer, Leandro Jesus, Rafael Clemente
Publisher Sicurezza
Overview: Você saberia dizer o que é risco positivo? Saberia dizer também o que não é? Ou então, saberia responder por que as organizações, atualmente, não gerem seus riscos positivos? André Macieira sabe e explica sucintamente em obra Gestão de Riscos Positivos (Sicurezza, 2011).
O mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); professor das disciplinas de Gestão de Risco Operacional e Estratégia Empresarial em MBA e cursos de discussão da COPPE/UFRJ. FUNENSEG e INSADE e membro de grupos de discussão técnica de riscos da ABTN/ISO, SCOR, AMCHAM e OCEG, dá luz há uma das maiores lacunas de conhecimento no mercado de risco.
O autor inicia sua obra pondo fim à questão do termo Risco Positivo que não é sinônimo de oportunidade. Risco positivo é risco positivo, por mais paradoxal que possa soar a expressão “seu uso é intencional e reforça o novo paradigma a ser construído de que risco em sua essência é um evento ou situação incerta que pode ser materializado tanto como uma ameaça quanto como uma oportunidade”.
Mas o questionamento central da obra ultrapassa a definição do termo:
Por que as pessoas em geral e, principalmente, os gestores de risco se focam mais na face das incertezas que se não mitigadas, implicam em ameaças e perdas em vez de se focarem na face das incertezas que se bem exploradas, alavancam oportunidades com ganhos significativos para a organização?
Ao longo de cinco capítulos, a obra objetiva “ampliar o entendimento sobre o conceito de incerteza e propor uma nova reflexão às áreas de risco operacional que hoje se perguntam: – Como a gestão de riscos operacionais agrega valor ao meu negócio?
Segundo o autor, que é coordenador do grupo da ABTN para pesquisa e estudo em gestão de riscos positivos, o questionamento ganhará outro sentido quando as organizações concentrarem seus esforços na gestão das incertezas que influenciam positivamente os resultados obtidos.
Macieira propõe às empresas que desejam atuar pró-ativamente nas suas fontes de incerteza para alavancar oportunidades financeiras lucrativas, que se empenhem em responder à pergunta: – Quais são nossas deficiências e vulnerabilidade em termos de pessoas, processos e sistemas que impedem que os ganhos de uma oportunidade potencial sejam explorados no limite?
Essa atitude pró-ativa é, segundo o autor, um dos maiores desafios para os próximos anos.
Quase um terço da obra é composto de anexos, em sua maioria fluxogramas citados ao longo do texto e que facilita a implementação do framework de gestão de riscos positivos.