Angelo Oliveira Salignac
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Overview: As pessoas tendem a imaginar a atividade policial de uma forma bastante diferente do que é na realidade. Percebem acertadamente, entretanto, as dificuldades que demonstramos nós, os policiais brasileiros, em exercer certas atividades que são retratadas de maneira bastante freqüente em obras cinematográficas – a Negociação em Crises é uma delas. As oportunidades têm se sucedido: invasões de prédios públicos, ocupações de fazendas e estradas que originam tragédias difundidas pelo mundo, assaltos que se transformam em capturas de reféns e são “selecionados” de maneira atabalhoada, cruel, irresponsável. Alguma ferramenta parece não ter sido convenientemente utilizada, falta um pequeno detalhe que poderia transformar esses insucessos em trabalhos dignos do reconhecimento da comunidade. Essa ferramenta existe e está disponível. Chama-se Negociação em Crises e é considerada a arma não letal mais eficiente disponível aos policiais. Qual o motivo de não ser uma rotina seu uso? O que se pode esperar de um policial que domine esse conhecimento? Quais os seus limites e conceitos basilares? O trabalho que segue busca solucionar essas e outras dúvidas, demonstrando as possibilidades de um método cuja eficiência, inquestionável, modifica substancialmente os rumos da atuação das Polícias na resposta a eventos potencialmente letais.