Ataques às Escolas no Brasil: Análise do Fenômeno e Recomendações para a Ação Governamental

Ataques às Escolas no Brasil: Análise do Fenômeno e Recomendações para a Ação GovernamentalMinistério da Educação – Brasil

Résumé: A violência é um aspecto presente ao longo da história, mas sua interpretação varia conforme o tempo, o lugar e o contexto sociocultural, o que a torna dinâmica na sociedade.
Atualmente, devido à tecnologia e às redes sociais, há uma maior percepção da violência, o que acarreta uma sensação de insegurança constante além de estimular copycat crimes (“crimes imitadores”, “crimes imitativos”, “crimes imitadores”, “crimes de imitação” ou “crimes por imitação”), tornando-a uma ameaça crescente na contemporaneidade.
A escola, por sua vez, é um espaço fundamental na vida social, destinado ao ensino aprendizado e ao desenvolvimento da cidadania dos alunos. Ela também é um ambiente onde se estabelecem relações sociais complexas e peculiares, influenciadas por fatores sociais, políticos, econômicos e tecnológicos. No entanto, essas relações nem sempre são harmoniosas.
Os ataques contemporâneos às escolas exibem uma série de elementos que se combinam em sua constituição. Entre eles, a motivação quase sempre se fundamenta no desejo de vingança e ressentimento em relação à sociedade e ao ambiente escolar. A busca por notoriedade também está presente, manifestando um desejo desenfreado de reconhecimento público por parte dos perpetradores, que veem os ataques escolares como uma maneira de obter atenção social. Por isso, há desejo de documentar o ataque e controlar a narrativa do crime, frequentemente facilitado pelo uso de câmeras de vídeo nas escolas, erros na cobertura da mídia e pela disseminação e exposição dos ataques nas plataformas de mídia social e na internet.

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