Prof. João Roberto Peres / Prof. Nilson Brizoti
Résumé: Viver ativamente, de forma participativa e produtiva no mundo atual é e continuará sendo um grande desafio para todos os seres humanos integrantes da sociedade global, moderna e cada vez mais complexa.
Os governos e as organizações empresariais, de todos os portes, promovem continuamente, por questões conjunturais, cenários de alto impacto para a sociedade moderna, onde se vive situações inusitadas de domínio de força e poder velados, gerando inúmeros conflitos pessoais, derivados de diversos interesses, que buscam conduzir indivíduos e grupos sociais a determinados resultados.
Hoje o poder dos governos e das organizações empresariais, já não são exercidos pela força direta e indireta, como se conhecia no passado. As modernas técnicas de gestão e governança são aplicadas de forma induzida, para que a sociedade e os indivíduos nas organizações sigam “diretrizes e normas” formuladas, para que o comportamento social e operacional alcance os objetivos estabelecidos.
As Leis nacionais e internacionais, os regulamentos setoriais, as normas internas nas organizações, são instrumentos efetivos de “poder” que objetivam aplicar a “força” das determinações, de forma controladora, através de diretrizes que todos devem seguir. Como efeito colateral positivo, se obtém gradativamente a redução do assédio moral no trabalho, pois os gestores já não praticam (ou não deveriam praticar) a truculência, como ocorria algumas décadas atrás. O fato, porém, retira parte do poder e autoridade dos gestores e o transfere para instrumentos “escritos” muitas vezes inflexíveis, onde apenas pela interpretação e julgamento das pessoas, as orientações das “Diretrizes” podem ser questionadas e ajustadas.