Ministério da Justiça
Résumé: Todas as organizações estão suscetíveis a riscos que surgem da incerteza natural dos atuais cenários econômico, político e social e são considerados fontes de oportunidades de criação de valor ou desafios na busca pelo atingimento dos objetivos estratégicos. Os riscos estão presentes nos processos de trabalho, nos projetos, na atuação do gestor em um processo decisório, em todos os níveis do órgão, e devem ser gerenciados no sentido de mitigá-los ou permiti-los de forma a manter as atividades críticas em um nível aceitável.
No setor público não podia ser diferente, a gestão de riscos é fundamental para reduzir o efeito das perdas, tratar com eficiência as incertezas, aproveitando-se das oportunidades ou minimizando-se a probabilidade/ impacto de eventos negativos, a fim de garantir o cumprimento dos objetivos estabelecidos, ou seja, o sucesso no cumprimento da missão da organização pública em entregar serviços de qualidade para o cidadão. Gerenciar riscos implica em possibilitar ao gestor público melhores resultados, melhoria das informações para a tomada de decisões de maneira eficaz por meio de identificação e análise dos eventos de uma forma sistemática e estruturada.
Nesse sentido, as organizações adotam diversas abordagens, informais ou altamente estruturadas e sistematizadas de gestão de riscos, utilizando-se de modelos reconhecidos internacionalmente, tais como COSO ERM, IS0 31000, Orange Book, entre outras. Assim, para a prática de gestão de riscos é recomendada a adoção de processos consistentes em uma estrutura abrangente a fim de assegurar que o risco seja gerenciado de forma eficaz e eficiente em todos os níveis da organização.