José Tarcisio de Carvalho Neves, CPP
Marcy José de Campos Verde, CPP
Résumé: A criminalidade não respeita idade, sexo, hora ou lugar nos grandes centros urbanos – e mesmo em cidades onde, até então, noticias de crimes eram raras – violência passou a fazer parte do dia-a-dia das pessoas, sendo tema obrigatório em todas as conversas. Todos nós estamos sujeitos a ter que enfrenta-la, independentemente de nossa posição na sociedade.
Até mesmo crianças e adolescentes podem ser vitimas de crimes e de violência. Parece-nos assustador imaginar que nossos filhos, para quem tanto nos dedicamos e envidamos os maiores sacrifícios na tentativa de garanti-lhes um futuro melhor, possam ser alvo, e por que não “agentes”, ações criminosas.
Por isso temos que ser realistas e entender que, nos dias em que vivemos, todo o cuidado é pouco para nossas crianças e adolescentes sejam poupadas da violência que nos assola. Mesmo que diretamente não sejam vitimas, o simples presenciar de atos criminosos ou situação de violência pode construir numa traumática experiência para os menores e, para alguns deles, lamentavelmente em um meio de vida.
Atos criminosos envolvendo criança e jovens são frequente e, via de regra, chocam mais do que aqueles em que adultos aparecem como autores ou vitimas. Estatísticas norte-americanas mostram que jovens de idade entre 12 a 19 anos, são duas vezes mais, vítimas de crimes (assaltos, raptos, abuso sexuais e outros) do que pessoas com 20 anos ou mais, e com capacidade limitada de enfrentá-los!