Hermínio Joaquim de Matos
Maison d’édition Caleidoscópio
Résumé: A segurança e a defesa não permitem isolamentos ou hegemonias – aparentes ou confirmadas – de um Estado face a determinado tipo de riscos, desafios ou ameaças, uma vez que estes (emergem) concretizam-se nas mais díspares regiões do Globo, afectando, de modo transversal, uma pluralidade de Estados e actores que ultrapassam quaisquer categorias políticas, sociais ou identitárias. O fenómeno terrorista constitui uma das ameaças mais prementes à segurança dos Estados, configurando um instrumento de análise que, de modo transversal, permite aferir a dinâmica, coordenação e interoperabilidade dos sistemas de segurança na acção contraterrorista. A existência de uma Estratégia Nacional Contraterrorista é indispensável. Os resultados desta investigação, terminada no início de 2014, vieram a confirmar isso mesmo. Em Fevereiro de 2015, e no rescaldo dos ataques de Paris, foi aprovada, por Resolução do Conselho de Ministros, a Estratégia Nacional de Combate ao Terrorismo, cujo conteúdo vai ao encontro das propostas então gizadas nesta investigação.