Résumé: OBRIGADO PELA CONFIANÇA
Quando assumi a Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist), em 2014, para o meu primeiro mandato, digo a todos, já tinha noção de que o desafio era enorme, mas ele se tornou ainda maior com a crise econômica iniciada em 2015 e acentuada nos anos subsequentes por questões políticas, pandemia e agora a invasão da Ucrânia.
Em 2018, fui reconduzido ao cargo pela primeira vez. Naquele momento, acreditava que seria meu último mandato à frente da Fenavist. Deixaria o cargo este ano para algum dos vários grandes empresários do segmento com o Estatuto da Segurança Privada aprovado, como forma de agradecimento a todo o apoio recebido. No entanto, a aprovação não foi possível. Nos últimos dois anos, o Congresso Nacional, praticamente, só aprovou matérias relacionadas com a pandemia, e os últimos meses de 2022 devem ser voltados para a disputa eleitoral.
Confesso que seria uma frustração deixar o cargo sem a aprovação do Estatuto da Segurança Privada. Mas esse segmento, que tanto me tem apoiado, resolveu me dar uma nova chance. A união que tem marcado a trajetória da segurança privada nos últimos tempos voltou a ficar evidente mais uma vez. Sem disputas desgastantes, sem brigas desnecessárias, a eleição para o comando da Fenavist nos próximos quatro anos ocorreu por chapa única. E, para minha felicidade e surpresa, recebi o chamado para presidir a entidade para mais um mandato.
Assim, agradeço e prometo fazer o impossível para retribuir a confiança neste momento em que recebemos apoio de duas partes muito importantes. Um, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que emitiu uma nota técnica cobrando a rapidez na aprovação do Estatuto da Segurança Privada (Substitutivo da Câmara nº 6/2016 ao Projeto de Lei do Senado nº 135/2010). E o outro, do ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, com quem, no dia 21 de março, me reuni e ele se prontificou a nos ajudar.
Um outro tema que o segmento tem acompanhado de perto é a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 110. Do jeito que o texto se encontra, os prejuízos para todo o setor de serviços, incluindo o da segurança privada, são incontáveis. Sem as devidas alterações, a PEC, sequer, deveria ser analisada. A Fenavist tem negociado com os senadores para evitar que a atividade seja prejudicada.
Amigos, mais uma vez, muito obrigado!
Juntos, somos mais fortes!
Jeferson Nazário
Presidente da Fenavist