Résumé: Sinal de Alerta Ligado
O ano de 2017 se inicia com sinais de que o Brasil pode começar a se reerguer após enfrentar, no últimos anos, uma severa crise econômica. A inflação começa a arrefecer, o Banco Central voltou a cortar a taxa básica de juros. E, no Congresso Nacional, reformas fundamentais para o País, como a da previdência e a trabalhista, tramitam com boas chances de serem aprovadas.
Após um longo preíodo tenebroso, tendemos a olhar para o cenário positivo e nos animar. Mas, faço aqui o papel do advogado do diabo. Por mais que as coisas pareçam rumar para uma situação favorável e para a retomada do crescimento, não devemos no empolgar. Precisamos de parcimônia.
Não podemos nos esquecer do passado recente. Os anos de 2015 e 2016 apresentam números perversos para o segmento de segurança privada. Foram quase 60 mil vagas de trabalho fechadas no período. Por maiores que tenham sido os esforços das nossas empresas, não conseguimos evitar essa situação.
Este ano se apresenta para o setor com enormes desafios. Infelizmente, antes de pensarmos em retomar o crescimento com números expressivos, precisamos ter a consciência que o primeiro passo é conseguir manter os empregos gerados por nossas empresas. E isso só será possível com um trabalho de gestão consciente. Não existe fórmula mágica.
Muito da possibilidade de voltarmos a ter um horizonte promissor passa pelo Estatuto da Segurança Privada. Após uma longa tramitação na Cãmara dos Deputados, que culminou com a aprovação pelo plenário da Casa no final do ano, agora, o Projeto de Lei nº7.102, de 1983, volta a ser analisados pelos senadores.
Posso prometer uma coisa a vocês, assim como foi na Câmara, a Fenavist trabalhará diuturnamente pela aprovação. O Estatuto da Segurança Privada é fundamental para que o segmento volte a ter condições de se desenvolver.
Os desafios são grandes, mas, se mantivermos união, determinação e a vontade de trabalhar que temos demonstrado ao longo da nossa história, com certeza, ao final do ano, trocaremos o sinal de alterta pelo sinal verde.
Vamos ao trabalho!
Jeferson Furlan Nazário
Presidente Nacional Fenavist